CENTRO HISTÓRICO DE ALCÂNTARA
A cerca de 66 Km da capital São Luís, Alcântara foi a primeira cidade maranhense tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1948, como cidade-monumento. Um monumento vivo que transpira história.
O município era habitado por índios tupinambás, e sua aldeia se chamava Tapuitapera.
Como aconteceu em São Luís, os franceses também se estabeleceram na cidade no início do século XVII, sendo expulsos posteriormente pelos portugueses.
A aldeia foi então elevada ao posto de vila de Santo António de Alcântara em 1648 e foi um importante centro agrícola e comercial durante o período colonial.
Cercada por praias, ilhas desertas, serena e tranquila, Alcântara pode se orgulhar de ser também a mais importante cidade histórica da Amazónia.
Seu casario colonial preservado e imponente e o silêncio de suas ruínas guardam reminiscências de um passado glorioso mas igualmente cheio de mistérios, um tempo de riquezas, de familias nobres, mas também de numerosa população escrava.
Seus atrativos começam logo após o desembarque no Porto do Jacaré e subindo a ladeira que conduz ao coração da cidade, o largo onde se encontram as ruínas da Igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, ícones máximos das sociedades coloniais e escravagistas brasileiras, as igrejas barrocas, fontes e os museus.
Todo o centro antigo pode ser visitado a pé. Tão importante quanto apreciar os monumentos é ouvir dos moradores ou guias turísticos locais as histórias que tornam Alcântara ainda mais encantadora e apaixonante.
Curiosidade: Em Alcântara, há um centro espacial responsável por lançar satélites em órbita. É o único centro espacial da América Latina!
A cidade também é muito conhecida pelos seus doces e abriga a tradicional festa do Divino Espírito Santo “Festa do Divino”(vide Cultura e Festas populares)
PRAÇA DA MATRIZ
Chegar à Praça da Matriz de Alcântara você estará no coração da cidade. Muito mais que sua arquitetura diferenciada, a praça é cercada por elegantes construções coIoniais representando o local dos acontecimentos sociais da cidade, algo como a Plaza Mayor das cidades hispânicas.
Nesse espaço, onde ainda hoje pode ser visto o pelourinho utilizado nos tempos da escravidão, se concentram atividades vitais e representativas do sistema democrático alcantarense como a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, Cartório, Museus e Fórum Municipal.
CASA DO DIVINO
Casarão em estilo colonial com balcões de sacada de ferro, portais emoldurados com pedra de lioz e azulejos portugueses.
O local, também chamado de museu, é reservado para a guarda de objetos ligados ao Divino Espírito Santo, a tradicional e mais importante festa religiosa da cidade.
Vestimentas, instrumentos, estandartes, altar e joias estão expostos para apreciação dos visitantes, onde acontece parte das festividades do Divino e é ponto de visita obrigatório.
Endereço: Rua Grande, S/N
Visitação: De terça a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Ingressos: R$ 2,00 (sujeito a alteração)
CASA DE CÂMARA E CADEIA
Não se sabe ao certo a data de construção do edifício que, por suas características, deve datar do final do século XVIII. Atual Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores de Alcântara, chegou a abrigar a Penitenciária Estadual até meados do século XX. Uma das construções mais surpreendentes da cidade encontra-se isolada, com merecido destaque, no conjunto da Praça Matriz. Abrigando antigas celas no andar inferior, e no superior, uma das mais belas vistas da Ilha do Livramento (que na época tinha acesso restrito aos membros da Casa da Câmara).
Endereço: Praça da Matriz.
Visitação: Somente visitação externa.
MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE ALCÂNTARA
Parte da história de Alcântara, do modo de vida dos seus moradores e da religiosidade da sua gente, pode ser conhecida neste museu, que ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por barões e senhores de terras.
Instalado em um casarão colonial do século XIX, revestido de azulejos portugueses na fachada, o Museu de Alcântara tem um acervo precioso.
São pinturas, peças de mobiliário, louças, objetos de adorno e de arte sacra com exemplares de santos maranhenses dos séculos XVII ao XIX, além de vitrines que expõem finas joias do tesouro de irmandades religiosas, como as de São Benedito, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora do livramento.
Endereço: Praça Gomes de Castro (Praça do Pelourinho)
Telefone: (+55 98) 3218-9920 / 3218-9921
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 14h Ingressos: R$ 1,00 (sujeito a alteração)